Ah, Vida sem sentido!
Tempos e espaços percorridos,
Por onde não se domina os sentidos.
Acontecimentos aleatórios
Compõem seus rios
Correntezas ascendem...
Encontros. Desencontros.
Esperas vãs
Puro mistério
Desvendados passo a passo.
A cada amanhã...
Do sentido que não se domina,
Que sentido se busca?
Pela falta do sentido,
Do que está programado
E fica depositado no campo do interrompido!
E então, o que vai tecendo a vida?
Resíduos?... Do que foi interrompido
E do menos que fora concluído?
Eis, que surge o tecido,
Matéria insolúvel... Retalhos!
Pelas costuras de tantos idos...
Cláudia L.